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Conservação e Restauro

À Conversa com o Diretor

 

Nome do curso: Conservação e Restauro

Grau: Licenciatura

Duração: 3 anos

Escola: Escola Superior de Tecnologia de Tomar

Nome do Diretor: Ricardo Pereira Triães

Formação do Diretor de curso: Licenciado em conservação e Restauro e Doutor em Geotecnologias

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Em que consiste este curso?

R: Este curso tem como objetivo proporcionar uma formação integrada sobre os principais aspetos ligados à salvaguarda e à conservação do património cultural. Trata-se de uma formação que integra conhecimentos da área das ciências, humanidades e da conservação e restauro, com a finalidade de proporcionar aos alunos uma perspetiva abrangente relativamente às necessidades de intervenção no património cultural.

 

Quais as competências que os estudantes podem adquirir?

R: As metodologias de ensino do curso assentam no desenvolvimento de competências com uma forte componente teórica e de práticas laboratoriais de diversas áreas científicas. Esta metodologia tem um impacto muito relevante para garantir competências muito distintas, mas essenciais para o exercício da profissão. Entre outras, podemos destacar: Planear e organizar as diferentes fases da intervenção; Organizar e gerir o trabalho em laboratório ou in situ; Elaborar diagnósticos e propostas de intervenção sobre bens culturais; Trabalhar em equipas multidisciplinares; Executar intervenções de conservação e restauro de bens culturais.


Quais as profissões no mercado associadas a este curso?

R: Do ponto de vista prático, a licenciatura permite ao aluno completar a primeira parte da formação em conservação e restauro, que deverá ser de 5 anos (complementada com o mestrado em conservação e restauro). Assim, após concluir a formação, este profissional é reconhecido como conservador-restaurador. Nesse sentido poderá exercer a sua atividade profissional em diversos organismos da administração central, ou local (como os municípios), em museus, fundações, empresas de conservação e gestão do património, organizações religiosas, ou mesmo através da criação do seu próprio emprego como profissional liberal.


Porquê escolher este curso?

R: O crescimento do turismo no nosso país, e consequentemente a procura pelo turismo cultural, tem levado a maiores investimentos no sector. Por outro lado, a reabilitação urbana nas principais cidades tem levado a um aumento significativo de intervenções de conservação do património edificado e um crescente desenvolvimento de parcerias com empresas de gestão e conservação do património cultural. Os dados que temos demonstram que a taxa de desemprego dos diplomados é relativamente baixa, embora sofra algumas flutuações.


Porquê vir estudar para o IPT?

R: Porque o IPT está inserido numa cidade cheia de História, com um dos monumentos mais emblemáticos do país e do mundo, classificado como património mundial pela UNESCO, o Convento de Cristo, que é um parceiro importante nesta estratégia de formação. Tomar é uma cidade relativamente pequena, mas bem servida de vias de comunicação (comboio e autoestrada), localizada no centro do país e com muitos pontos de interesse histórico-culturais. É uma instituição que completa agora 40 anos de existência, pensada para dar resposta às diversas necessidades de formação, desde os laboratórios específicos a cada curso, assim como outras infraestruturas dentro do próprio campus como recintos desportivos, residências, cantina, biblioteca, entre outras.

 

 

 
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