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Ano Letivo: 2022/23

Arqueologia Subaquática

Alumni

 

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Carta de Ticiano Alves: Informação aos futuros candidatos

"A especialização em Arqueologia Subaquática pelo Instituto Politécnico de Tomar foi um divisor de águas na minha vida acadêmica como pesquisador. Em 2014 eu havia entrado no Doutorado em Arqueologia pela Universidade de Coimbra. A minha tese estava toda inserida na Arqueologia Naval, uma vez que eu iria investigar como as navegações da Paraíba ocorriam entre os anos de 1850 e 1950. Mas, eu era formado em Engenharia de Pesca, Mestre em Recursos Hídricos, e por consequência não possuía a base necessária para o desenvolvimento da minha pesquisa. Mesmo correndo atrás de artigos e livros que me trouxessem o conhecimento básico de que eu precisava, não era suficiente, eu precisava mesmo de algo mais denso vindo de pessoas imersas nesse meio. Foi neste momento que entrou o IPT, primeiramente na figura da Professora Doutora Alexandra Figueiredo, que foi a ponte de acesso ao curso de Pós-Graduação em Arqueologia Subaquática.
 
Durante todo o curso eu tive contato com excelentes professores, que tiveram paciência e dedicação para transmitir de forma segura o conhecimento dos seus anos de estudos e pesquisas. Com essa base, pude desenvolver a pesquisa do meu doutoramento, que devo defender no início de 2019, e estou trabalhando na construção de diversos projetos de investigações navais e subaquáticas na Paraíba. Além disso, hoje sou também professor da disciplina de Patrimônio Histórico-Cultural, e tem sido maravilhoso, pois venho a cada dia mais me descobrindo profissionalmente.
 
Não sei das experiências dos demais colegas, mas repito e insisto em dizer que a Pós-Graduação em Arqueologia Subaquática foi o divisor de águas que eu precisava na minha carreira acadêmica e de investigador."
 

 Notícia sobre as Pós-graduações à distância no IPT

"O Instituto Politécnico de Tomar na linha da frente no que diz respeito à Arqueologia e ao Ensino à distância


O Instituto Politécnico de Tomar tem sido pioneiro no desenvolvimento de cursos de Arqueologia, recorrendo aos modernos mecanismos de ensino digital. Estes tem ocorrido desde 2008, tendo em média 90% de alunos não residentes em Portugal, em cada uma das edições. Ainda que os investigadores e professores do curso considerem que a aprendizagem tem obrigatoriamente de passar pela prática em campo e laboratório, expõem como fundamental o uso de plataformas de ensino à distância para a lecionação das competências teóricas, pois permite cumprir os objetivos propostos, bem como se torna uma mais valia para a instituição, pelo aumento do número de alunos. 
Assim, a Escola de Tecnologia de Tomar, com dois dos seus cursos de Pós-graduação, o de Pós-graduação de Arqueologia Subaquática e a Pós-graduação de Arqueologia, Gestão e Educação Patrimonial, ambos coordenados pela Professora Doutora Alexandra Figueiredo, tem desenvolvido anualmente formação nesta modalidade. Como a mesma refere “os alunos não sentem diferença entre aquilo que é o ensino presencial e o ensino na modalidade em que o lecionamos. Na verdade, as novas plataformas de ensino permitem um contato direto contínuo, entre os professores e os alunos, existindo um horário, tal como na modalidade presencial, onde o professor expõe a matéria numa sala de aula virtual, trabalhando e aplicando qualquer estratégia pedagógica, incluíndo as ativas.”. A dificuldade e exigência é a mesma que o sistema presencial, formando os alunos nas diferentes disciplinas que se relacionam com a Arqueologia. “Os alunos podem sem sair de casa assistir às aulas, permitindo-lhes estar em qualquer ponto do país ou fora deste, sem perder as aulas. Para além disto, as aulas ainda ficam gravadas, garantindo aos alunos uma revisão da matéria lecionada sempre que assim” refere a coordenadora. O sistema permite ainda o controle da presença dos alunos, bem como fazer testes e exames à distância de uma forma segura. 
Uma das questões que se coloca sempre quando os alunos de um país desenvolvem um curso numa instituição de outro país é a capacidade de creditação. No caso do IPT tal situação não tem sido um problema, pois a graduação possui uma série de protocolos internacionais com instituições, nomeadamente brasileiras, criando uma rede de colaboração, quer na parte letiva, quer no reconhecimento dos conteúdos. Um dos exemplos foi o da ex-aluna Vanessa Milder, a fazer atualmente o seu mestrado na PUC-RS, no Brasil, em que explica que não teve dificuldade na convalidação dos créditos, “a instituição na qual estou cursando mestrado aqui no Brasil deferiu o aproveitamento de créditos das disciplinas que cursei na especialização de pós-graduação de Arqueologia, Gestão e Educação Patrimonial”. A mesma não tem dúvidas em considerar que o curso de pós-graduação foi uma grande oportunidade na sua formação e que este tipo de ensino foi o grande motivo para a sua escolha pelo Instituto Politécnico de Tomar. “Sabemos que aqui no Brasil são poucos os cursos de Arqueologia e no meu caso a uma distância considerável em relação à minha cidade (Santa Maria/RS)”, tendo sido o curso “incrivelmente positivo.” Um outro exemplo foi do aluno Capitão Ricardo Guimarães que foi enviado pela Marinha Brasileira para se especializar na Pós-graduação de Arqueologia Subaquática. No caso do curso de Arqueologia Subaquática, único a ser lecionado no país, os alunos têm oportunidade de contactar com as várias áreas disciplinares, todas elas direcionadas para a subaquática. No final integram-se em estágios práticos, quer em projetos de investigação coordenados pela instituição ou por outros parceiros, podendo desenvolver também os seus próprios projetos ou teses de investigação. O caso do recente formado aluno Luis Muri é um bom exemplo, onde durante o curso deu início a um projeto de pesquisa na zona de Anchieta, no estado de Espirito Santo, Brasil, tendo com o apoio do Laboratório de Arqueologia e Conservação do Património Subaquático-IPT descoberto a existência de dois naufrágios e iniciado o estudo dos mesmos. Como apresenta “não há nada mais gratificante, do que conhecer o nosso passado por meio de uma capsula do tempo submersa”. 
Vanessa Milder não deixa de referiri que no que diz respeito à sua experiênia no ambito do curso de Arqueologia, Gestão e Educação Patrimonial considera um “excelente curso, os professores são professores preocupados com o ensino, e tendo em vista uma possível dificuldade de ensino à distância, eles se organizam para que o aluno consiga compreender o máximo, preocupando-se com detalhes não só dos conteúdos trabalhados em sala de aula (virtual), mas também na seleção de textos; ouvem os alunos e fazem contribuições ou/e correções. O curso é exigente, mas é exatamente isso que faz confiar e ter a segurança de que estás em uma pós-graduação (especialização) que prioriza em primeiro lugar o ensino e aprendizagem o aluno.”
Para quem pretende seguir e formar-se em arqueologia, aqui estão duas propostas, estando abertas as inscrições até Julho no site www.ipt.pt."

 

 
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