Publicação em Diário da República: Despacho n.º 15239/2016 - 19/12/2016
5 ECTS; 2º Ano, 1º Semestre, 30,0 T + 30,0 PL , Cód. 814218.
Docente(s)
            - Maria Teresa da Luz Silveira (1)(2)
(1) Docente Responsável
(2) Docente que lecciona
Pré-requisitos
          Não aplicável
Objetivos
          Obter competências na área da condutimetria e desenvolver os conhecimentos anteriormente adquiridos no estudo das reacções redox, reacções de precipitação, e complexos e reacções de complexação.
Programa
          1-Condutimetria 
1.1-Generalidades sobre soluções 
-Formação de soluções líquidas 
-Eletrólitos 
1.2-Condutividade e condutividade molar 
1.3-Medição de condutividade 
1.4-Variação de condutividade com a concentração 
-Dissociação parcial do eletrólito 
-Interações iónicas 
-Formação de associações iónicas 
1.5-Condutividades molares a diluição infinita. Lei das condutividades iónicas independentes (Kolhrausch). 
1.6-Introdução ao conceito de coeficiente de atividade e métodos simples de cálculo. 
2-Reacções redox 
2.1-Noção de reação redox 
2.1.1-Conceito de oxidante e redutor 
2.1.2-Método do número de oxidação e métodos do ião-eletrão para acertar as reações redox 
2.1.3-Pilhas eletroquímicas 
2.1.4-Notação das pilhas eletroquímicas 
2.1.5-Determinação do sentido de reação, de polaridade da pilha e da sua força eletromotriz 
2.2-A equação de NERNST 
2.2.1-Dedução e consequências 
2.2.2-Combinação de elementos de pilha 
2.2.3-Aplicações de equação de NERNST 
2.2.4-Factores que afetam o potencial redox 
2.2.5-Comportamento redox de água 
2.3-O conceito de pH 
2.3.1-Significado físico do pH 
2.3.2-Determinação do pH 
2.4-Titulações Redox 
2.4.1-Curvas de titulação 
2.4.2-Métodos de deteção do ponto de equivalência 
2.5-Principais oxidantes e redutores usados em Química Analítica 
3-Reacções de precipitação 
3.1-Generalidades sobre reações de precipitação  
3.1.1-Produto de solubilidade. Solubilidade de um precipitado 
3.1.2-Factores que afetam a solubilidade dos precipitados 
3.1.2.1-Factores que dependem das condições da solução 
3.1.2.2.-Factores que dependem das condições do precipitado 
3.1.3-Mecanismo de formação de precipitados. Tipos de precipitados 
3.1.4-Contaminação dos precipitados 
3.2-Aplicações analíticas das reações de precipitação 
3.2.1-Separação e identificação de catiões em análise qualitativa 
3.2.2-Gravimetria por precipitação 
3.2.3-Volumetria por precipitação. Curvas de titulação. Deteção do ponto de equivalência 
3.2.4-Outras técnicas e aplicações 
 
4-Complexos e reacções de complexometria 
4.1-Química dos compostos de coordenação 
4.1.1-Definições 
4.1.2-Ligandos mais vulgares 
4.1.3-Tipo de elemento central 
4.1.4-Nomenclatura dos compostos de coordenação 
4.1.5-Números de coordenação e estruturas mais correntes de complexos 
4.1.6-Isomerismo nos compostos de coordenação 
4.1.7-Regra dos 18 eletrões: Aplicabilidade, exceções e regras de contagem dos eletrões 
4.1.8-Teorias da ligação química em compostos de coordenação 
A-Teoria do enlace de valência 
B-Teorias eletrostáticas. Teoria do campo cristalino 
4.2-Estabilidade dos compostos de coordenação e aplicações à Química Analítica 
4.2.1-A estabilidade dos compostos de coordenação 
4.2.1.1-Generalidades 
4.2.1.2-Factores que influenciam a estabilidade dos postos de coordenação 
4.3-Complexometria 
4.3.1-Introdução 
4.3.2-A utilização de complexantes em métodos titulométricos 
4.3.3-Curvas de titulação e sua determinação experimental. Elétrodos de mercúrio e de prata 
4.3.4-Cálculo teórico das curvas de titulação. Definição de constante de estabilidade condicional. Expressões para cálculo da curva de titulação. Influência das condições experimentais. 
4.3.5-Métodos de deteção do ponto de equivalência. Indicadores metalocrómicos 
4.3.6-Titulações de misturas: simultânea e consecutiva 
4.3.7-Interferências e sequestração 
4.3.8-Aspectos práticos nas titulações quelatométricas 
 
Trabalhos  Práticos  Laboratoriais 
-Condutividade de soluções de eletrólitos fortes 
-Condutividade de soluções de eletrólitos fracos 
-Doseamento potenciométrico do ferro 
-Determinação dos cloretos numa água 
-Determinação das durezas de uma água
Metodologia de avaliação
          
Avaliação contínua 
A aprovação na componente prática (P) da unidade curricular depende da execução experimental de todos os trabalhos práticos,da entrega de um mini relatório onde são apresentados os resultados experimentais e os cálculos de cada trabalho prático (correspondendo a 30% da avaliação da componente prática) e da realização de dois testes escritos referentes aos trabalhos práticos (correspondendo a 70% da avaliação da componente prática).  
A avaliação prática é válida unicamente no ano lectivo em que é realizada.  
A componente teórica (T) será avaliada com dois testes escritos, sendo a nota mínima global dos dois testes 9,5 valores.
Avaliação final 
A avaliação final consiste num teste escrito, em qualquer uma das épocas, sobre a matéria teórica (T), sendo a nota mínima do teste 9,5 valores. 
 
A nota final, quer da avaliação contínua quer da avaliação final, será a média ponderada das duas componentes segundo a fórmula: 0,8T+0,2P.
Bibliografia
          - Christian, D. (2013). Analytical Chemistry. New York:  John Wiley & Sons
- Gonçalves, M. (2001). Métodos Instrumentais para Análise de Soluções. Análise Quantitativa. Lisboa:  Fundação Caloute Gulbenkian
- Harris, D. (2010). Quantitative Chemical Analysis. New York:  W. H. Freeman and Company
- Skoog, D.  e West, D.  e Holler, F.  e Rouch, S. (2013). Fundamentals of Analytical Chemistry. New York:  Thomson Brooks/Cole
Método de Ensino
          Aulas teóricas onde são leccionadas os conteúdos programáticos propostos, aulas teórico-práticas e aulas práticas laboratoriais com a aplicação dos conhecimentos adquiridos nas aulas teóricas.
Software utilizado nas aulas
          Não aplicável
Aprovado em Conselho Técnico Cientifico: 02 de dezembro de 2021
Download da Ficha da Unidade Curricular (FUC)

















