Publicação em Diário da República: Despacho n.º 12802/2021 de 29/12/2021
5 ECTS; 2º Ano, 1º Semestre, 30,0 PL + 30,0 TP , Cód. 622318.
Docente(s)
- Maria de Lurdes Belgas da Costa Reis (1)
(1) Docente Responsável
(2) Docente que lecciona
Pré-requisitos
Não aplicável
Objetivos
1.Conhecer as medidas de prevenção para incêndios urbanos, industriais e florestais;2.Conhecer e compreender a especificidade dos incêndios em edifícios;3.Avaliar o risco de incêndio em edifícios; 4. Conhecer as estratégias do combate a incêndios 6. Conhecer e aplicar medidas de controlo de incêndio
Programa
1.Introdução
A importância da segurança ao incêndio em edifícios
Dados sobre alguns incêndios em edifício
Aspetos a considerar para a segurança ao incêndio em edifícios:
- Arquitetónicos
- De engenharia civil
- Instalações Técnicas
- Ventilação e controlo de fumos
2.Caraterísticas físicas e químicas do fogo
2.1. A combustão e os produtos resultantes
Conceitos gerais
A combustão: tipos de combustão; combustão de sólidos, gases e líquidos inflamáveis
Comburentes
Produtos resultantes da combustão
3.Dinâmica do fogo e agentes de extinção
3.1. Transmissão do calor
Condução
Convecção
Radiação
3.2. Desenvolvimento de incêndios no interior dos edifícios
Fases de desenvolvimento de um incêndio
Poder calorífico e carga de incêndio
Forma de propagação do fogo no interior do edifício
3.3. Reação ao fogo dos produtos de construção e resistência ao fogo de elementos de construção
4. Combate e controlo de incêndios
5. Segurança frente ao fogo
5.1. O movimento de pessoas e a evacuação de edifícios
Conceitos relacionados com a evacuação de edifícios
Fatores condicionantes do movimento das pessoas
Recomendações genéricas sobre caminhos de evacuação
5.2. O controlo de fumo em edifícios
Processos de controlo e caraterísticas gerais das instalações
Princípios gerais do controlo de fumos: efeito de impulsão; efeito de chaminé; efeito da expansão térmica; efeito da ação do vento
Caraterísticas gerais das instalações do controlo de fumos
5.3. Extinção de incêndios
Agentes extintores
Tipo de extintores: móveis; instalações fixas de extinção; sistemas fixos de extinção por água e vapor e com diferentes agentes extintores.
Colunas e tomadas de incêndio
Sistemas amados com mangueiras semirrígidas
Meios e processos de extinção
Sistemas automáticos de extinção por água (SPINKLERS)
6.A regulamentação de segurança contra o fogo em edifícios
6.1.Risco de incêndio em edifícios e a segurança nas instalações técnicas de um edifício
6.2. Deteção, alarme e alerta
Conceitos consagrados na normalização
Constituição de um sistema automático de deteção de incêndio (SADI)
Tipos de detetores de incêndio
Meios de alarme, alerta e sinalização
Conceção e funcionamento de um SADI
6.3.Meios de intervenção dos edifícios e sinalização de segurança
Sinalização e iluminação de emergência
Dimensionamento da iluminação
Localização da sinalização e da iluminação
6.4. Análise do RSCIE
7. Prevenção de incêndios urbanos, industriais e florestais
7.1. Análise do risco de incêndio em edifícios
Método de Gretener
Fire Risk Assessment Method for Engineering
Arica
Outros métodos
8. Casos de estudo. Os incêndios em Portugal
2ª Parte
1. Início e Propagação do Fogo
Fogo Florestal;
Uso do Fogo;
2. Fatores que afetam o Comportamento dos Incêndios Florestais
Combustível;
Condições Meteorológicas;
Relevo;
3. Comportamento dos Incêndios Florestais
Fenómenos físicos que descrevem o comportamento dos incêndios;
A dinâmica do incêndio florestal;
Principais tipos de propagação do incêndio florestal;
Observação de colunas de fumo;
Interação dos diversos fatores;
4. Segurança no Combate a Incêndios Florestais
Triângulo de segurança;
Regras básicas de segurança;
A aptidão física, nutrição e hidratação nos incêndios florestais;
Efeitos do fumo e da inalação do CO;
Equipamento de proteção individual;
Regras gerais de segurança;
Regras gerais de segurança com veículos;
18 Situações que gritam Perigo;
10 Normas de Segurança;
LACES;
Fire Shelter.
5. Combate aos Incêndios Florestais
Agentes extintores;
Meios de extinção terrestres;
Meios aéreos;
Partes do incêndio florestal;
Marcha Geral das Operações;
Pontos de situação;
Métodos e Táticas de combate;
Sistema de Gestão de Operações (SGO)
6. Introdução à Leitura de Cartas Militares à Escala 1:25000
Margens e legendas;
Escalas
Distâncias e declives;
Cálculo de declives;
Cota, altitude, curva de nível;
Representação do relevo pelo método das curvas de nível;
Formas de relevo/orografia;
Geodesia;
Direções de referência;
Coordenadas UTM;
7. Procedimentos de Comunicações
Gestão das Redes de Comunicações de Emergência/Proteção Civil;
Redes de Comunicação de emergência da ANPC;
SIRESP ? Sistema Integrado de Redes de Emergência e Segurança de Portugal.
Metodologia de avaliação
A avaliação consiste num teste escrito (40%) em que os estudantes deverão obter classificação superior a 9,5 valores e num trabalho prático (60%). O trabalho consta na aplicação do RSCIE e de uma metodologia de avaliação do risco de incêndio a edifio
Bibliografia
- Angle, J. (2008). Firefighting stategies and tactics. Albany: Delmar Thomson Learning
- Castro, A. (2004). Combate a Incendios Urbanos e Industriais. Sintra: Escola Nacional de Bombeiros
- Leca Coelho, A. (2010). Incendios em Edificios. Lisboa: Orion
- RT-SCIE.(2008, 0 de ---). Diario da Republica,
Método de Ensino
Aulas expositivas para apresentação dos conteúdos teóricos.Apresentação de casos que favorecem a intervenção crítica dos alunos.Realização de trabalho práticos.(Aplicação do RSCIE e Avaliação do risco de incêndio em edifícios).Visitas de estudo.
Software utilizado nas aulas
Excell