Publicação em Diário da República: Despacho n.º 10361/2016 - 17/08/2016
5 ECTS; 1º Ano, 2º Semestre, 30,0 TP , Cód. 392512.
Docente(s)
- Carlos Fernando Calhau Trigacheiro (2)
(1) Docente Responsável
(2) Docente que lecciona
Pré-requisitos
Não tem pré-requisitos formalmente definidos.
No entanto, é importante que os estudantes possuam conhecimentos gerais de auditoria externa.
Objetivos
Habilitar os alunos com o enquadramento da atividade de auditoria interna, em particular, no que respeita ao âmbito de atuação, às condições de exercício da profissão e aos pontos de contacto e de afastamento com a auditoria externa.
Programa
1. Auditoria interna noções de enquadramento
1.1. Objetivos e conceitos
1.2. Relacionamento com outros tipos de auditoria
1.3. Domínios de intervenção
1.4. Conceito de corporate governance
2. Sistema de controlo interno - conceitos e objetivos
2.1. Conceito e objetivos
2.2. Componentes de um sistema de controlo interno
2.3. Relatórios e modelos mais relevantes (COSO e COBIT)
2.4. Limitações dos sistemas de controlo interno
3. O exercício da função de auditoria interna
3.1. O Institute of Internal Auditors
3.2. O Instituto Português de Auditoria Interna
3.3. O código de ética e regras de conduta
3.4. Normas internacionais para a prática profissional da auditoria interna
3.5. Acesso à profissão de auditor interno
3.6. Breve evolução histórica da auditoria interna
4. A função de auditoria interna no seio das organizações
4.1. O departamento de auditoria interna oportunidade e estrutura
4.2. Auditoria interna e compliance
4.3. Auditoria interna e a política antifraude
5. O processo de auditoria interna em geral
5.1. Avaliação do risco e plano estratégico
5.2. Plano anual e os programas detalhados das auditorias
5.3. Preparação da auditoria
5.4. Execução dos testes de auditoria
5.5. Organização e arquivo da documentação de auditoria
5.6. Elaboração do relatório e a comunicação dos resultados
5.7. Avaliação do desempenho da equipa de auditoria
5.8. Acompanhamento das recomendações
6. A auditoria interna em Portugal
6.1. As entidades de interesse público
6.2. O controlo interno da administração financeira do Estado
7. A segurança dos sistemas de informação novas questões do controlo interno e algumas referências metodológicas
7.1. Evolução dos suportes de informação
7.2. Novas questões do controlo interno
7.3. Controlos gerais e controlos aplicacionais
7.4. Breve enquadramento da função de auditoria informática
7.5. Principais referências usados na auditoria a sistemas de informação
Metodologia de avaliação
A avaliação é contínua, considerando a participação nas aulas e nos casos práticos e uma prova escrita individual complementar (mínimo 7 valores).
Os alunos não aprovados na avaliação contínua fazem um exame escrito, que abrange todo o programa.
Bibliografia
- COSO, C. (2013). Integrated Framework and Enterprise Risk Management. (Vol. 1). USA: www.coso.org
- Internal Auditors, I. (2016). Código de Ética e Normas de auditoria interna. (Vol. 1). USA: www.theiia.org
- Morais, G. e Martins, I. (2013). Auditoria Interna - Função e Processo. (Vol. 1). Lisboa: Ãreas Editora
- Oliveira, J. (2006). Método de Auditoria a Sistemas de Informação. (Vol. 1). Porto: Porto Editora
Método de Ensino
Aulas teórico-práticas, onde se descrevem os conceitos teóricos e se exemplifica a aplicação dos princípios fundamentais.
Os alunos são convidados a aprofundar as matérias lecionadas, através de temas propostos, para apresentação e debate nas aulas.
Software utilizado nas aulas
Não aplicável.
