Publicação em Diário da República: Despacho nº 10764/2011 - 30/08/2011
5.5 ECTS; 2º Ano, 1º Semestre, 30,0 T + 30,0 PL , Cód. 918414.
Docente(s)
- Maria Teresa da Luz Silveira (2)
(1) Docente Responsável
(2) Docente que lecciona
Pré-requisitos
Conhecimentos de química geral.
Objetivos
Obter competências na área da condutimetria e desenvolver os conhecimentos anteriormente adquiridos no estudo das reacções redox, reacções de precipitação, e complexos e reacções de complexação.
Programa
1-Condutimetria
1.1-Generalidades sobre soluções
-Formação de soluções líquidas
-Eletrólitos
1.2-Condutividade e condutividade molar
1.3-Medição de condutividade
1.4-Variação de condutividade com a concentração
-Dissociação parcial do eletrólito
-Interações iónicas
-Formação de associações iónicas
1.5-Condutividades molares a diluição infinita. Lei das condutividades iónicas independentes (Kolhrausch).
1.6-Introdução ao conceito de coeficiente de atividade e métodos simples de cálculo.
2-Reacções redox
2.1-Noção de reação redox
2.1.1-Conceito de oxidante e redutor
2.1.2-Método do número de oxidação e métodos do ião-eletrão para acertar as reações redox
2.1.3-Pilhas eletroquímicas
2.1.4-Notação das pilhas eletroquímicas
2.1.5-Determinação do sentido de reação, de polaridade da pilha e da sua força eletromotriz
2.2-A equação de NERNST
2.2.1-Dedução e consequências
2.2.2-Combinação de elementos de pilha
2.2.3-Aplicações de equação de NERNST
2.2.4-Factores que afetam o potencial redox
2.2.5-Comportamento redox de água
2.3-O conceito de pH
2.3.1-Significado físico do pH
2.3.2-Determinação do pH
2.4-Titulações Redox
2.4.1-Curvas de titulação
2.4.2-Métodos de deteção do ponto de equivalência
2.5-Principais oxidantes e redutores usados em Química Analítica
3-Reacções de precipitação
3.1-Generalidades sobre reações de precipitação
3.1.1-Produto de solubilidade. Solubilidade de um precipitado
3.1.2-Factores que afetam a solubilidade dos precipitados
3.1.2.1-Factores que dependem das condições da solução
3.1.2.2.-Factores que dependem das condições do precipitado
3.1.3-Mecanismo de formação de precipitados. Tipos de precipitados
3.1.4-Contaminação dos precipitados
3.2-Aplicações analíticas das reações de precipitação
3.2.1-Separação e identificação de catiões em análise qualitativa
3.2.2-Gravimetria por precipitação
3.2.3-Volumetria por precipitação. Curvas de titulação. Deteção do ponto deequivalência
3.2.4-Outras técnicas e aplicações
4-Complexos e reacções de complexometria
4.1-Química dos compostos de coordenação
4.1.1-Definições
4.1.2-Ligandos mais vulgares
4.1.3-Tipo de elemento central
4.1.4-Nomenclatura dos compostos de coordenação
4.1.5-Números de coordenação e estruturas mais correntes de complexos
4.1.6-Isomerismo nos compostos de coordenação
4.1.7-Regra dos 18 eletrões: Aplicabilidade, exceções e regras de contagem dos eletrões
4.1.8-Teorias da ligação química em compostos de coordenação
A-Teoria do enlace de valência
B-Teorias eletrostáticas. Teoria do campo cristalino
4.2-Estabilidade dos compostos de coordenação e aplicações à Química Analítica
4.2.1-A estabilidade dos compostos de coordenação
4.2.1.1-Generalidades
4.2.1.2-Factores que influenciam a estabilidade dos postos de coordenação
4.3-Complexometria
4.3.1-Introdução
4.3.2-A utilização de complexantes em métodos titulométricos
4.3.3-Curvas de titulação e sua determinação experimental. Elétrodos de mercúrio e de prata
4.3.4-Cálculo teórico das curvas de titulação. Definição de constante de estabilidade condicional. Expressões para cálculo da curva de titulação. Influência das condições experimentais.
4.3.5-Métodos de deteção do ponto de equivalência. Indicadores metalocrómicos
4.3.6-Titulações de misturas: simultânea e consecutiva
4.3.7-Interferências e sequestração
4.3.8-Aspectos práticos nas titulações quelatométricas
Metodologia de avaliação
Testes escritos e elaboração de relatórios dos trabalhos laboratoriais.
Bibliografia
- Christian, D. (2013). Analytical Chemistry. New York: John Wiley & Sons
- Harris, D. (2010). Quantitative Chemical Analysis. New York: W. H. Freeman and Company
(2001). Metodos Instrumentais para Analise de Solucoes. Lisboa: Fundacao Calouste Gulbenkian
Método de Ensino
Aulas teóricas onde são leccionadas os conteúdos programáticos propostos, aulas teórico-práticas e aulas práticas laboratoriais com a aplicação dos conhecimentos adquiridos nas aulas
teóricas.
Software utilizado nas aulas