Publicação em Diário da República: Aviso nº 11575/2023 - 16/06/2023
5 ECTS; 1º Ano, Anual, 42,0 TP , Cód. 66333.
Docente(s)
- Jorge Morarji dos Remédios Dias Mascarenhas (1)(2)
- Nuno Alexandre dos Santos Lopes (2)
- Luis Filipe Rocha de Almeida (2)
(1) Docente Responsável
(2) Docente que lecciona
Pré-requisitos
Não aplicável
Objetivos
A-Conhecer e perceber os vários processos de execução de obras na linha férrea (técnicas de execução, função dos materiais, sequências de execução, equipamentos envolvidos (e suas funções), vantagens e desvantagens de cada processo).
B-Conhecer e perceber os vários processos de execução de obras ferroviárias complementares (técnicas de execução, função dos materiais, sequências de execução, equipamentos envolvidos (e suas funções), vantagens e desvantagens de cada processo).
Programa
SISTEMA FERROVIÁRIO
Introdução (vantagens do caminho de ferro)
I-História do caminho de ferro
-Surgimento e evolução da máquina a vapor; história do caminho de ferro na Europa; história do caminho de ferro em Portugal; história da Carris (via não balastrada)
II-Via férrea
-Nomenclatura; Tipos de via-férrea (via larga, via estreita e entre-via); Funcionamento básico; Conceitos básicos (lado da linha, bitola da via, sobrelargura, entrevia, entreeixos, gabaris, via algaliada, sobreelevação/escala e número de vias); Elementos adjacentes (aterros, trincheiras, drenagem, egulamentaçõ dos terrenos confinantes); Substrutura (fundação, sub-balastro, coroamento, plataforma natural); Superestrutura (camada de apoio (balastro), travessas, carris, talas de junção (barretas), fixações (anilhas e tirefonds) (rígidas e elasticas), placas de apoio, aparelhos de mudança de via e contracarris; Aparelhos de via (montagem e implantação), (grades de agulha: flexivel, rígida e mista)
(cruzamentos: tipos de crossina)
III-Construção de via-férrea
Constituição da via-férrea; Referênciação e etiquetagem; Bitola; Via algaliada; Classificação das linhas; Entrevia; entre eixos; Traçados em perfil longitudinal e em planta; Inclinação transversal dos carris; Perfil transversal e gabaritos; Plataforma, obras de arte, trincheiras, aterros e obras de drenagem; Superestrutura de via: travessas, carris e material de fixação; Aparelhos de via; Passagens de nível.
IV Rede Ferroviária Nacional
Diretório; tipologias; rede com exploração e sem exploração; Cargas máximas; troços de linha eletrificada, velocidades máximas.
V-Pontes
Caracterização (Material estrutural, comprimento, função, outros atributos técnicos) Componentes (muros de contenção, taludes, encontros, aparelhos de apoio, pilares, tabuleiro, via, muretes guarda balastro, passeios, guarda corpos, drenagem, juntas de dilatação, outros componentes).
VI-Túneis
Conceito; Caracterização; Equipamentos; Via; Diagnóstico.
VII-Sinalização
Aparelhos de mudança de via; Deteção de comboios; Sinais; Bloco orientável; Convel; Passagens de nível.
VIII-Catenária
Conceitos; Caracterização; Consituição; Equipamentos; Funcionamento
IX Energia de Tração
Sistemas elétricos de tração; Subestações; Postos de catenária; Instalações
X Circuito de retorno da corrente de tração, terras e proteções
Caracterização; Ligações; Montagens; Componentes e cabos
XI-Material circulante
Tipologias; operadores; frota; equipamento; detalhes técnicos
XII-Segurança dos trabalhos
Conceitos; enquadramento legal; trabalhos realizados na infraestrutura ferroviária; intervenientes; regulamentação; planeamento da segurança em trabalhos; medidas de segurança; procedimentos para implementação de segurança; procedimentos em situações de emergência.
XIII-Obras de Construção
Introdução à construção; Trabalhos preparatórios; Demolições; Movimentos de terras; Fundações (diretas, indiretas e caves); Contenções de terreno; Parede exterior tradicional (exigências funcionais); Estruturas dos edifícios (madeira, betão e metal); Coberturas (planas e inclinadas); Constituição e exigências de diversos pormenores construtivos; Cofragens; Processos especiais de construção; Pré-fabricação; A construção e o ambiente. Importância do solo, da água, da biodiversidade e serviços
Metodologia de avaliação
Avaliação contínua: Frequência F1 (teste escrito) das partes I a XII (peso 70%) + Frequência F2 (teste escrito) da parte XIII (peso 30%)
Os alunos só serão dispensados de exame se, a qualquer um dos elementos de avaliação, a
nota não for inferior a 8 (oito) valores e a média ponderada deles for igual ou superior a 9,5 valores.
Exame: Compreende uma prova escrita envolvendo todas as matérias. Os estudantes são aprovados se a classificação da prova escrita de exame for maior ou igual que 10 valores.
Bibliografia
- Dif- De, D. (1980). Manual para formação de assentadores de via. Lisboa: Divisão de Via e Construção Civil do Dif- De
- FrunDEC/IST, F. (2009). Construção, monitorização, manutenção e renovação da infraestrutura ferroviária. Lisboa: FrunDEC/IST
- Mascarenhas, J. (2009). SISTEMAS DE CONSTRUÇÃO VOL.XII MOVIMENTO DE TERRAS.. (Vol. XII). Lisboa: Livros Horizonte
- Mascarenhas, J. (2010). SISTEMAS DE CONSTRUÇÃO VOL.I , FUNDAÇÕES. (Vol. I). Lisboa: Livros Horizonte
Método de Ensino
A fim de explanar as principais temáticas recorre-se a meios audiovisuais com ilustrações dos
vários detalhes de execução dos processos de construção e a analise de documentos correntes de gestão na construção
Durante a apresentação dos casos práticos, os alunos terão sempre oportunidade de colocarem questões permitindo perceber a adequabilidade técnica e económica das soluções preconizadas e perceber qual a escolha mais adequada.
Software utilizado nas aulas
Não aplicável
Aprovado em Conselho Técnico Cientifico: Aprovada na Ata nº 12/2023 de 20/12
Download da Ficha da Unidade Curricular (FUC)