Publicação em Diário da República: Despacho n.º 10361/2016 - 17/08/2016
5 ECTS; 1º Ano, 1º Semestre, 30,0 TP , Cód. 39251.
Docente(s)
- Daniel Ferreira de Oliveira (1)(2)
(1) Docente Responsável
(2) Docente que lecciona
Pré-requisitos
Não tem pré-requisitos definidos. No entanto, é importante que os estudantes possuam um bom domínio das matérias de auditoria e de contabilidade.
Objetivos
A Unidade Curricular visa proporcionar sólidos conhecimentos sobre as normas nacionais e internacionais de auditoria e sobre os procedimentos a desenvolver pelos auditores, em cada circunstância, como forma de obter prova de auditoria apropriada e suficiente para suportar a sua opinião.
Para o efeito, pretende-se dotar os Mestrandos de um conhecimento razoável acerca do processo da auditoria e das competências necessárias que lhes permitam efetuar o levantamento e avaliação do sistema de controlo interno, avaliar os riscos existentes, definir os níveis de materialidade, elaborar o plano global da auditoria, dominar as técnicas geralmente adotadas como forma de obter prova de auditoria, extrair conclusões apropriadas e avaliar o possível impacto das mesmas no relatório do auditor.
Os Mestrandos devem adquirir consciência da importância da auditoria para a credibilização da informação financeira perante os diversos stakeholders.
Programa
1- Auditoria na sociedade
1.1. Conceito e objetivos da auditoria financeira
1.2. Necessidade e limitações de uma auditoria
1.3. A sociedade e as responsabilidades do auditor
1.4. Ligação com outros tipos de auditoria
1.5. Organizações com impacto na auditoria
2- Auditoria às demonstrações financeiras
2.1. Relação entre contabilidade e auditoria
2.2. O Revisor Oficial de Contas: obtenção da qualificação, nomeação, deveres e domínios de intervenção
2.3. Normativos de auditoria
2.4. Organismos emissores de normas de auditoria
2.5. Controlo de qualidade e supervisão da profissão
3- Ética e deontologia em auditoria
3.1. A necessidade da ética profissional
3.2. Opções e dilemas éticos
3.3. A independência do auditor
3.4. Código de ética da Ordem dos Revisores Oficiais de Contas
4- Compromisso e planeamento de uma auditoria
4.1. Condições de compromisso
4.2. Planeamento de uma auditoria
4.3. Risco em auditoria
4.4. Limitações de uma auditoria baseada no risco
4.5. Compreensão do cliente - envolvente externa e controlo interno
4.6. Avaliação do risco de distorções materiais
4.7. Materialidade: conceito, julgamento preliminar e alocação às rubricas de balanço e de resultados
4.8. Relação entre risco, materialidade e prova
4.9. Estratégia de auditoria
4.10. Programas de auditoria
4.11. Outras considerações na fase de planeamento
5- Prova em auditoria
5.1. Asserções das demonstrações financeiras
5.2. Prova em auditoria
5.3. Tipos de prova em auditoria
5.4. Procedimentos de auditoria
5.5. Documentos de trabalho
5.6. Tipos de documentos de trabalho
5.7. Organização dos documentos de trabalho
5.8. Preparação dos documentos de trabalho
5.9. Revisão dos documentos de trabalho
6- Amostragem em auditoria
6.1. Amostragem estatística e amostragem não estatística
6.2. Amostragem aleatória
6.3. Testes aos controlos
6.4. Testes substantivos
7- Controlo interno
7.1. Componentes do sistema de controlo interno
7.2. Avaliação do controlo interno
7.3. Uso do trabalho de auditores internos
7.4. Comunicação com o órgão de gestão
8- Investimentos não financeiros
8.1. Aspetos de natureza contabilística
8.2. Objetivos de auditoria
8.3. Problemas frequentes
8.4. Risco inerente
8.5. Risco de controlo
8.6. Procedimentos substantivos
8.7. Casos práticos
9- Investimentos financeiros e propriedades de investimento
9.1. Aspetos de natureza contabilística
9.2. Objetivos de auditoria
9.3. Problemas frequentes
9.4. Risco inerente
9.5. Risco de controlo
9.6. Procedimentos substantivos
9.7. Casos práticos
10- Capital próprio
10.1. Aspetos de natureza contabilística
10.2. Objetivos de auditoria
10.3. Problemas frequentes
10.4. Risco inerente
10.5. Risco de controlo
10.6. Procedimentos substantivos
10.7. Casos práticos
11- Passivos financeiros
11.1. Aspetos de natureza contabilística
11.2. Objetivos de auditoria
11.3. Problemas frequentes
11.4. Risco inerente
11.5. Risco de controlo
11.6. Procedimentos substantivos
11.7. Casos práticos
12- Conclusão do trabalho de auditoria
12.1. Avaliação da continuidade
12.2. Ajustamentos e reclassificações
12.3. Adequação das divulgações
12.4. Acontecimentos subsequentes
12.5. Comunicação ao órgão de gestão
12.6. Declaração do órgão de gestão
13- Relatórios de auditoria
13.1. Estrutura e tipos de opinião
13.2. Declaração de impossibilidade de opinião
13.3. Exames simplificados
13.4. Trabalhos com finalidade especial
Metodologia de avaliação
A avaliação contínua será por duas frequências com uma ponderação de 50% cada, com o
mínimo de 6 valores em cada prova.
Os alunos não aprovados na avaliação contínua fazem exame escrito, abrangendo as diversas componentes do programa.
Bibliografia
- Arens, A. e Elder, R. e Beasley, M. e Hogan, C. (2020). Auditing and assurance services. (Vol. 1). England: Pearson Education
- Batista da Costa, C. (2019). Auditoria Financeira - Teoria e prática . (Vol. 1). Lisboa: Rei dos Livros
- IFAC, .. (2021). Handbook of International Quality Control, Auditing, Review, Other Assurance, and Related Services Pronouncements . (Vol. I). New York: IAASB
- Machado de Almeida, B. (2022). Auditoria Financeira - Uma análise integrada baseada no risco. (Vol. 1). Coimbra: Escolar Editora
Método de Ensino
Aulas teórico-práticas, onde se descrevem os conceitos teóricos e se exemplifica a aplicação dos princípios fundamentais.
Os alunos são convidados a aprofundar o estudo das normas internacionais de auditoria, para apresentação e debate nas aulas.
Software utilizado nas aulas
Não aplicável.
Aprovado em Conselho Técnico Cientifico: Ata da Reunião do CTC nº219 de 08/05/2024
Download da Ficha da Unidade Curricular (FUC)