Publicação em Diário da República: Despacho n.º 10852/2016 - 05/09/2016
4.5 ECTS; 1º Ano, 1º Semestre, 30,0 T + 30,0 TP + 2,0 OT , Cód. 93807.
Docente(s)
- Fernando Manuel Conceição Costa (1)
- Eduardo Jorge Marques de Oliveira Ferraz (2)
(1) Docente Responsável
(2) Docente que lecciona
Pré-requisitos
Não aplicável.
Objetivos
1. Identificar as rochas e os minerais de ocorrência comum.
2. Perceber a relação de degradação entre mineral, rocha, sedimento e argila.
3. Conhecer a produção de ligantes (gesso e cal), bem como, as propriedades gerais e o comportamento das argamassas de gesso e de cal.
Programa
1. Materiais e matéria
1.1. Grupos de materiais: naturais e artificiais, orgânicos e inorgânicos, não metálicos, metálicos e energéticos, e compósitos
1.2. Processo, entrada e saída
1.3. Recurso natural. Matéria-prima.
1.4. Estados da matéria
1.4.1. Mudanças de estado: temperatura e pressão
1.4.2. Estrutura física e química dos estados da matéria
1.5. Energia dos estados e princípio da energia mínima
2. Materiais pétreos, sedimentos e minerais
2.1. Rochas ígneas: granito e basalto
2.1.1. Magmatismo e vulcanismo
2.2. Rochas sedimentares: calcário e gipsito
2.2.1. Meteorização, erosão, transporte, deposição e diagénese
2.3. Rochas metamórficas: xisto e mármore
2.3.1. Metamorfismo
2.4. Sedimentos: areia, limo e argila
2.5. Minerais: quartzo, feldspatos, calcite, gipsite e minerais argilosos
2.5.1. Classificação química: óxidos, hidróxidos, sulfatos e carbonatos. Silicatos e aluminossilicatos
2.5.2. Classificação mineral: não metálicos e metálicos
2.6. Alteração e alterabilidade
2.6.1. Interação da litosfera com atmosfera, hidrosfera e biosfera
2.6.2. Relação entre rocha, mineral, sedimento e argila
3. Materiais ligantes e argamassas
3.1. Ligantes clássicos: gesso, cal e cal com propriedades hidráulicas
3.1.1. Tipos: aéreos ou hidráulicos
3.2. Argamassas clássicas: simples ou bastardas (mistas)
3.2.1. Funções e aplicações principais
3.3. Produção tradicional de ligantes
3.3.1. Matérias-primas
3.3.2. Calcinação
3.3.3. Moagem
3.4. Produção tradicional de argamassas
3.4.1. Composição e formulação
3.4.2. Componentes
3.4.3. Amassadura
3.4.4. Cura e envelhecimento
3.5. Pozolanas e materiais pozolânicos
3.5.1. Tipos: naturais ou artificiais
3.6. Ligantes e argamassas modernas
3.6.1. Geopolímeros à base de caulino calcinado
3.7. Estrutura e propriedades gerais das argamassas
3.7.1. Estado sólido e líquido
3.7.2. Estado fresco versus endurecido
3.7.3. Tempo de presa
3.7.4. Retração e fendilhação
3.7.5. Porosidade
3.7.6. Resistência à água, mecânica e química
3.8. Deterioração das argamassas
3.8.1. Principais fatores e mecanismos
3.8.2. Defeitos de formulação, amassadura, aplicação e endurecimento
3.8.3. Patologias comuns: eflorescências e interação cerâmico-argamassa
Metodologia de avaliação
Nas épocas de frequência e exames, a avaliação será efetuada com recurso a testes escritos sem consulta. Os testes são compostos por duas partes independentes: componente teórica e componente teórico-prática.
A classificação final em cada época de avaliação é obtida pela fórmula: Classificação final = CT x 0,5 + CTP x 0,5, onde: CT - classificação da componente teórica obtida em época de frequência pela média aritmética dos testes teóricos e em épocas de exame pelo teste teórico; CTP - classificação da componente teórico-prática obtida em época de frequência pela média aritmética dos testes teórico-práticos e em épocas de exame pelos testes teórico-práticos.
Em qualquer época de avaliação, as componentes teórica e teórico-prática têm nota mínima de 7,5 valores para aprovação à unidade curricular, e estão dispensados de exame com nota igual ou superior a 10 valores.
Em qualquer época de avaliação, o estudante pode optar por realizar apenas a componente teórico ou teórico-prática e será sempre considerada a melhor classificação obtida nas duas componentes.
Em qualquer época de avaliação, os estudantes repetentes têm a opção de realizar a componente teórico-prática por trabalho escrito.
Bibliografia
- Borrelli, E. e Urland, A. (1999). ARC Laboratory Handbook. Rome: ICCROM
- Garate Rojas, I. (1998). Artes de los yesos. Madrid: Munillaleria
- Garate Rojas, I. (2002). Artes de la cal. Madrid: Munillaleria
- Henry, A. (2012). Practical Building Conservation: Mortars, Renders & Plasters. Farnham: Ashgate
Método de Ensino
1. Aulas teóricas expositivas onde se descreve e exemplifica as noções elementares e os princípios fundamentais
2. Aulas teórico-práticas em laboratório onde se aplicam os conceitos técnicos, com recurso a observação, cálculo e ensaios
Software utilizado nas aulas
Teórica: não aplicável.
Teórico-prática: folha de cálculo.
Aprovado em Conselho Técnico Cientifico: 12 de dezembro de 2022
Download da Ficha da Unidade Curricular (FUC)