Publicação em Diário da República: Despacho nº 9398/2015 - 18/08/2015
5 ECTS; 3º Ano, 2º Semestre, 15,0 PL + 45,0 TP + 5,0 OT , Cód. 810631.
Docente(s)
- Maria de Lurdes Belgas da Costa Reis (1)
(1) Docente Responsável
(2) Docente que lecciona
Pré-requisitos
Não aplicável
Objetivos
Conhecer a evolução das construções e dos processos construtivos;Compreender os mecanismos de degradação dos materiais e dos elementos construtivos, suas causas e consequências; Identificar patologias dos materiais e das construções; Conhecer os princípios os critérios e as técnicas de intervenção em diversas construções
Programa
1.Introdução
1.1.Mecanismos gerais de degradação dos materiais, elementos construtivos e estruturais: Conceito de vida útil das construções; Conceito de patologia; Processo patológico: fatores de degradação dos materiais e dos elementos construtivos; Etapas de degradação e critérios de intervenção.
1.2.A reabilitação de edifícios: introdução, conceitos e definições; Considerações sobre a natureza histórica e ética das intervenções de reabilitação; Princípios gerais a considerar na conceção de uma intervenção; Cartas patrimoniais; Exigências a verificar em intervenções de reabilitação.
2.Evolução das construções
2.1.Evolução dos materiais;
2.2.Evolução das construções;
2.3.Principais tipologias construtivas de edifícios
3.Patologias dos materiais
3.1.Patologias da pedra natural
3.2.Patologias do betão e do betão armado
3.3.Patologias das madeiras e derivados
4.Anomalias não estruturais em elementos primários, elementos secundários e acabamentos
4.1.Causas e agentes das anomalias não estruturais: humanas; ações naturais; desastres naturais; desastres de causas humanas
4.2.Anomalias devidas à humidade
4.3.Fissuração
4.4.Envelhecimento e degradação dos materiais
4.5.Desajustamentos face às exigências de segurança não estrutural e de conforto
4.6.Anomalias correntes da envolvente dos edifícios
4.7.Exemplos de casos de obra
5.Materiais e tecnologias de reabilitação de edifícios
5.1.Ensaios de diagnóstico de anomalias "in situ" e laboratoriais
5.2.Intervenções com materiais e técnicas tradicionais
5.3.Intervenções com novos materiais e novas tecnologias
5.4. Técnicas de reparação de anomalias não estruturais. Generalidades; Eliminação das anomalias; Substituição dos elementos e dos materiais afetados; Ocultação das anomalias; Proteção contra agentes agressivos; Eliminação das causas das anomalias; Reforço das características funcionais.
5.5. Materiais e técnicas para a melhoria do desempenho térmico e acústico dos edifícios
6.Enquadramento legal da reabilitação: Legislação aplicável; Programas de apoio à conservação e reabilitação de edifícios
Metodologia de avaliação
Em todos os momentos (Frequência, Exame e Exame de Recurso) a avaliação desta U.C. tem duas componentes: uma Prova Escrita teórico-prática, na qual os estudantes deverão obter a classificação mínima de 9,5; um Trabalho Prático sempre de entrega obrigatória, com um peso de 45% e sem classificação mínima. O trabalho consiste na caraterização construtiva de um edifício de qualquer tipologia ou utilização, que servirá de objeto de estudo para a elaboração de quatro fichas de patologias distintas, que incluam a descrição das patologias, os meios de diagnóstico, as medidas preventivas que evitassem a ocorrência dessas patologias e as respetivas soluções de reparação.
A classificação final da U.C. é a que resultar da média ponderada das duas componentes que, evidentemente, terá que ser superior a 10 valores.
Bibliografia
(2002). Intervenção no Património - Práticas de Conservação e Reabilitação. (Vol. 1). Porto: FEUP
(2002). Intervenção no Património - Práticas de Conservação e Reabilitação. (Vol. 1). Porto: FEUP
(2012). Reabilitação Urbana. (Vol. XII). (pp. 308). Lisboa: Livros Horizonte
(2012). Reabilitação Urbana. (Vol. XII). (pp. 308). Lisboa: Livros Horizonte
(2015). Congresso sobre Patologia e Reabilitação de Edifícios, Porto. (Vol. 1). (pp. 242). Porto: FEUP
(2015). Congresso sobre Patologia e Reabilitação de Edifícios, Porto. (Vol. 1). (pp. 242). Porto: FEUP
(2015). Arquitetura Popular Portuguesa. (Vol. 1). (pp. 233). Lisboa: Livros Horizonte
(2015). Arquitetura Popular Portuguesa. (Vol. 1). (pp. 233). Lisboa: Livros Horizonte
Método de Ensino
Aulas teóricas expositivas para apresentação dos conteúdos, com recurso a com meios audiovisuais e outros suportes.
Aulas teórico-práticas com apresentação de casos de obra que suscitem a análise e discussão. Visitas de estudo e sessões técnicas.
Software utilizado nas aulas
Não aplicável
Aprovado em Conselho Técnico Cientifico: 09 de maio de 2022
Download da Ficha da Unidade Curricular (FUC)