Publicação em Diário da República: Despacho n.º 10852/2016 - 05/09/2016
4.5 ECTS; 1º Ano, 2º Semestre, 30,0 T + 30,0 TP + 2,0 OT , Cód. 938014.
Docente(s)
            - Eduardo Jorge Marques de Oliveira Ferraz  (2)
- Ricardo Pereira Triães (1)(2)
(1) Docente Responsável
(2) Docente que lecciona
Pré-requisitos
          Não aplicável.
Objetivos
          - Conhecer o processo de produção histórica e tradicional de materiais cerâmicos clássicos, vítreos, metais e ligas metálicas;
- Conhecer a estrutura fundamental, as propriedades gerais e o respetivo comportamento;
- Identificar os principais mecanismos de deterioração e produtos resultantes.
Programa
          1.	Materiais cerâmicos clássicos
1.1.	Características e classificação
1.1.1.	Tipos
1.1.2.	Função
1.1.3.	Barro vermelho versus barro branco
1.1.4.	Produtos: Cerâmica utilitária e decorativa versus pavimento e revestimento
1.2.	Técnicas históricas e produção tradicional
1.2.1.	Matérias-primas e plasticidade
1.2.2.	Composição cerâmica
1.2.3.	Conformação, secagem e cozedura (aquecimento e arrefecimento)
1.2.4.	Acabamento
1.3.	Microestrutura e propriedades gerais
1.3.1.	Estado sólido versus estado amorfo
1.3.2.	Retração e dilatação
1.3.3.	Porosidade
1.3.4.	Massa volúmica
1.3.5.	Resistência mecânica e química
1.4.	Deterioração
1.4.1.	Principais fatores e mecanismos
1.4.2.	Contaminantes e defeitos de conformação, secagem e cozedura
1.4.3.	Patologias comuns: eflorescências e interação cerâmico/argamassa
2.	Materiais vítreos
2.1.	Características e classificação
2.1.1.	Tipos: vidros, fritas, vidrados e esmaltes cerâmicos
2.1.2.	Função
2.1.3.	Produtos: vidros arqueológicos, cerâmica vidrada arqueológica e vidros de vitrais
2.2.	Técnicas históricas e produção tradicional
2.2.1.	Matérias-primas e viscosidade
2.2.2.	Fusão, arrefecimento e moldação
2.2.3.	Recozimento, têmperas (térmica e química)
2.2.4.	Acabamento
2.3.	Microestrutura e propriedades gerais
2.3.1.	Estado amorfo
2.3.2.	Retração e dilatação
2.3.3.	Porosidade
2.3.4.	Resistência mecânica e química
2.4.	Deterioração
2.4.1.	Principais fatores e mecanismos
2.4.2.	Contaminantes, defeitos de fusão, moldação e recozimento e de aplicação de revestimentos
2.4.3.	Revestimentos vítreos
2.4.4.	Compatibilidade suporte-vidrado
2.4.5.	Patologias comuns: desvitrificação e expansão por humidade
3.	Materiais metálicos e ligas metálicas
3.1.	Características e classificação
3.1.1.	Ligas de ouro e prata
3.1.2.	Ligas de cobre e chumbo
3.1.3.	Ligas de ferro
3.1.4.	Função
3.1.5.	Produtos: metais arqueológicos, suporte de vidros em vitrais, esculturas e esmaltes
3.2.	Técnicas históricas e produção tradicional
3.2.1.	Matérias-primas e fusão
3.2.2.	Fundição e conformação
3.2.3.	Tratamentos térmicos
3.2.4.	Ligação de componentes e acabamento
3.3.	Microestrutura e propriedades gerais
3.3.1.	Estado sólido
3.3.2.	Ductilidade versus fragilidade e maleabilidade versus friabilidade
3.3.3.	Dilatação
3.3.4.	Porosidade e massa volúmica
3.3.5.	Condutividade térmica e elétrica
3.3.6.	Resistência mecânica
3.4.	Deterioração
3.4.1.	Principais fatores e mecanismos
3.4.2.	Contaminantes e defeitos de produção: contração e porosidade
3.4.3.	Revestimentos: esmaltes e eletrodeposição
3.4.4.	Patologias comuns: rutura, fadiga, fluência e corrosão
Metodologia de avaliação
          Nas épocas de frequência e exames, a avaliação será efetuada com recurso a testes escritos sem consulta. Os testes são compostos por duas partes independentes: componente teórica e componente teórico-prática.
A classificação final em cada época de avaliação é obtida pela fórmula: Classificação final = CT x 0,5 + CTP x 0,5, onde: CT: classificação da componente teórica obtida em época de frequência pela média aritmética dos testes teóricos e em épocas de exame pelo teste teórico; CTP: classificação da componente teórico-prática obtida em época de frequência pela média aritmética dos testes teórico-práticos e em épocas de exame pelos testes teórico-práticos.
Em qualquer época de avaliação, as componentes teórica e teórico-prática têm nota mínima de 7,5 valores para aprovação à unidade curricular, e estão dispensados de exame com nota igual ou superior a 10 valores.
Em qualquer época de avaliação, o estudante pode optar por realizar apenas a componente teórico ou teórico-prática e será sempre considerada a melhor classificação obtida nas duas componentes.
Bibliografia
          - Godfraind, S.  e Pender, R.  e Martin, B. (2012). Practical Building Conservation: Metals. Farnham:  Ashgate
- Godfraind, S.  e Pender, R. (2012). Practical Building Conservation: Glass and Glazing. Farnham:  Ashgate
- Hodges, H. (1995). Artifacts: An introduction to early materials and technology. Bristol:  Bristol Classical Press
- Willett, C.  e Godfraind, S.  e Stewart, J.  e McCaig, I.  e Henry, A. (2015). Practical Building Conservation: Earth, Brick and Terracotta. Farnham:  Ashgate
Método de Ensino
          1. Aulas teóricas expositivas onde se descreve e exemplifica as noções elementares e os princípios fundamentais.
2. Aulas teórico-práticas em laboratório onde se aplicam os conceitos técnicos, com recurso a observação, cálculo e ensaios.
Software utilizado nas aulas
          Teórica: Não aplicável.
Teórico-prática: folha de cálculo.
Aprovado em Conselho Técnico Cientifico: 09 de maio de 2022
Download da Ficha da Unidade Curricular (FUC)

















