Publicação em Diário da República: Despacho n.º 10852/2016 - 05/09/2016
4 ECTS; 3º Ano, 1º Semestre, 30,0 T + 15,0 TP + 2,0 OT , Cód. 938039.
Docente(s)
- Fernando Sanchez Salvador (1)(2)
(1) Docente Responsável
(2) Docente que lecciona
Pré-requisitos
Não aplicável.
Objetivos
Compreender a evolução da Conservação e Restauro ao longo da história; de Viollet-le-Duc a John Ruskin no Séc. XIX. Modernas teorias de Camilo Boito, Giovannoni e Césare Brandi. Autores e teóricos contemporâneos recentes. As cartas internacionais de restauro e a sua evolução teórica. Conhecer e cumprir os princípios éticos e o código deontológico. Conhecer para saber decidir quando, como e até que ponto intervir na obra de arte.
Programa
Nascimento da consciência moderna da conservação e restauro. A sua evolução no tempo. A conservação integral. A evolução em Portugal o séc. XIX; do museu de Belas Artes aos nossos dias.
1.Património, conservação e restauro. Noções prévias e conceitos.
2.Património e Monumento, da evolução no tempo ao conceito de bem cultural. Como nasce e se desenvolve a cultura da conservação e restauro.
3. As primeiras teorias, a sua génese e critérios de intervenção sobre bens culturais.
As intervenções sobre as obras de arte. Escultura e pintura.Tratados e teorias da antiguidade ao séc. XIX.
4.Teorias da intervenção arquitectónica. Restauro científico e restauro critico. Abordagens ao objecto artístico. Respeito do ponto de vista material e imaterial, materiais originais. Conceito de compatibilidade, autenticidade e irreversibilidade. Cesare Brandi e a Teoria do Restauro.
5.História e Teoria do Restauro e da Conservação em Portugal. Dimensão cultural. Exemplos (D. Fernando II, Almeida Garrett, Mousinho de Albuquerque, Alexandre Herculano, Ramalho Ortigão).
6.O restauro em Portugal séculos XIX e XX. Extinção das ordens religiosas e a defesa do património português
7.História do Restauro em Portugal-1ª República
8.A oficina do museu de arte antiga e o Instituto José Figueiredo. A criação da DGEMN, as suas intervenções, e as suas publicações de divulgação.
9.Conservação preventiva. O Conservador Restaurador, formação, funções, atribuições na lei.
10.Princípios éticos e deontológicos do conservador restaurador, recomendações de organismos internacionais (ECCO). Organismos internacionais, nacionais e a tutela do património, da conservação e do restauro.
11. Novas Teorias da conservação e restauro- Salvador Muñoz Viñas. Exemplos
12.A interdisciplinaridade e a pluridisciplinaridade. A arqueologia da arquitectura.
Metodologia de avaliação
Aulas de presença obrigatória.
Sistema de Avaliação Contínua obrigatória. (AV)
A avaliação será expressa, através dos seguintes critérios:
Frequência às aulas e participação, atitude do aluno, com número mínimo de presenças, igual ou superior a 2/3 das aulas previstas no calendário lectivo, como estipulado no Regulamento IPT-artº11º.
Assimilação e competência na aplicação da matéria dada, raciocínio critico, apresentação na escrita. Capacidade de investigar e de resolver os problemas colocados no âmbito da U.C..
F1 Frequência -50%
F2 Frequência -50%
A classificação da Avaliação Contínua (AV) é a média de F1 + F2.
Os estudantes ficam dispensados de Exame (Ex) se obtiverem uma classificaçãoo superior a 9,5 valores, em cada uma das frequências
O Exame incide sobre a parte teórica.
Os trabalhos são elaborados e entregues no ano académico respectivo, e não transitam de ano
Bibliografia
- BRANDI, C. (2006). TEORIA DO RESTAURO. Amadora: Edições Orion-ISBN-13: 978-972-8620-08-0
- GONZALES-VARAS, I. (2005). Conservación de benes culturales-Teoria, história, principios e normas. Madrid: Ediciones Cátedra,Manuales Arte Cátedra,ISBN-13: 978-8437-617-21-3
- MARTINEZ-JUSTÍCIA, M. (2001). HISTÓRIA Y TEORIA DE LA CONSERVACIÓN E RESTAURACIÓN ARTISTICA. Madrid: Editorial Tecnos
- MUÑOZ VIÑAS, . (2010). TEORIA CONTEMPORÂNEA DE LA RESTAURACIÓN.. Madrid: Editorial Sintesys,ISBN: -M-37794-2010
Método de Ensino
Aulas teóricas e teórico-práticas recorrendo ao método expositivo com apoio de equipamento audiovisual. Apresentação de exemplos, em aula, e discussão de casos com diferentes critérios de intervenção. Discussão de artigos e outras publicações.
Software utilizado nas aulas
Não aplicável.
Aprovado em Conselho Técnico Cientifico: 29 de julho de 2019
Download da Ficha da Unidade Curricular (FUC)
