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Ano Letivo: 2017/18

Conservação e Restauro

Gestão Integrada de Riscos

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Publicação em Diário da República: Despacho nº 9982/2016 - 05/08/2016

5.5 ECTS; 1º Ano, 2º Semestre, 30,0 T + 30,0 TP + 3,0 OT , Cód. 338047.

Docente(s)
- Maria João Cassis Valadas Revez (2)

(1) Docente Responsável
(2) Docente que lecciona

Pré-requisitos
Não aplicável.

Objetivos
A Gestão de Riscos é uma metodologia de análise e apoio à decisão que conhece actualmente múltiplas aplicações no campo da conservação patrimonial. O principal objectivo da UC de Gestão Integrada de Riscos é o de familiarizar os alunos com essas diferentes aplicações, conceitos associados e potencialidades de uso em diferentes âmbitos da conservação e restauro, tornando-os aptos a:
a)analisar, de forma sistemática e detalhada, os riscos que ameaçam um determinado objecto, sítio ou colecção;
b)avaliar os riscos pendentes sobre um determinado objecto, sítio ou colecção e definir prioridades de intervenção para o seu tratamento;
c)elaborar e implementar planos de conservação preventiva, incluindo esquemas de monitorização e manutenção;
d)acompanhar a elaboração e implementação de planos de segurança;
e)comunicar os riscos e sensibilizar diferentes interlocutores para a importância da sua gestão.

Programa
1. Conceitos fundamentais da gestão de riscos
1.1. Avaliação dos riscos
1.2. Controlo dos riscos
1.3. A gestão dos riscos como metodologia de planeamento e apoio à decisão
1.4. Aplicações na conservação do património: conservação preventiva; conservação programada/ conservação integrada
2. A gestão dos riscos de colecções
2.1. CCI: Waller, Michalski e o Método ABC
2.1.1. Conceitos-base: círculo dos valores, magnitude do risco; perda de valor
2.1.2. Agentes de degradação
2.1.3. Análise e apreciação dos riscos
2.1.4. Tratamento dos riscos
2.2. IMC: conservação preventiva em Portugal
2.2.1. Metodologia
2.2.2. Directivas e procedimentos
2.3. Emergências: a Cultural First Aid do ICCROM e as recomendações da Historic England
3. A gestão dos riscos em património arquitectónico
3.1. Conservação Programada;
3.2. Cartas do Risco;
3.3. Emergências:
3.3.1. UNISDR e Quadro de Sendai;
3.3.2. a Gestão de Riscos de Desastres (DRR/DRM) da UNESCO

Metodologia de avaliação
Aulas teórico-práticas de presença obrigatória.
A avaliação consta de participação nas aulas (20%) + trabalho de investigação escrito (60%) com apresentação oral (20%) durante a época de exames.

Bibliografia
- Amaral, J. e Tissot, M. e Carvalho, G. e Borges de Sousa, C. (2007). Plano de Conservação Preventiva. Bases Orientadoras, Normas e Procedimentos. Lisboa: Instituto dos Museus e da Conservação
- IUCN, . e ICOMOS, . e ICCROM, . e UNESCO-WHC, . (2010). Managing Disaster Risks for World Heritage. Paris: UNESCO
- Pedersoli Jr., J. e Michalski, S. (2016). The ABC Method: A Risk Management Approach to the Preservation of Cultural Heritage. Ontario: CCI/ICCROM
- Conservation Risk Assessment: A Strategy for Managing Resources for Preventive Conservation.(1994, 1 de setembro). Studies in Conservation, pp. 12-16.

Método de Ensino
Aulas teóricas expositivas seguidas de aulas teórico-práticas em que se exemplificam os conteúdos programáticos recorrendo a casos concretos e se propõem aos alunos debates e trabalhos de análise que facilitem a assimilação desses conteúdos.

Software utilizado nas aulas
Não aplicável.

 

 

 


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