Publicação em Diário da República: Despacho nº 13772/2014 - 12/11/2014
6 ECTS; 3º Ano, 1º Semestre, 30,0 T + 30,0 PL , Cód. 905625.
Docente(s)
- Carlos Fernando Calhau Trigacheiro (2)
- Daniel Ferreira de Oliveira (2)
(1) Docente Responsável
(2) Docente que lecciona
Pré-requisitos
Não tem pré-requisitos formalmente definidos.
No entanto, é importante que os estudantes possuam um bom domínio das matérias de contabilidade.
Objetivos
No final da UC os alunos devem obter uma compreensão global do trabalho de auditoria e das suas condições técnicas, pessoais e legais.
Devem ainda possuir conhecimentos gerais sobre o planeamento e a execução da auditoria e as principais normas nacionais e internacionais aplicáveis.
Programa
1. INTRODUÇÃO
1.1. Demonstrações financeiras: objetivos, componentes, utilizadores e caraterísticas qualitativas.
1.2. Asserções subjacentes às demonstrações financeiras.
1.3. Estrutura concetual dos trabalhos de garantia de fiabilidade.
1.4. Conceito e importância da auditoria financeira. Outros tipos de auditoria.
1.5. Auditoria e fiscalização das sociedades em Portugal. Principais marcos da evolução histórica e situação atual.
1.6. Áreas de intervenção do Revisor oficial de contas.
1.7. Conceito e estrutura da certificação legal das contas.
1.8. Expetativas da sociedade em geral sobre os resultados da auditoria.
2. NORMAS DE AUDITORIA E PROFISSÃO DE AUDITOR
2.1. Normas nacionais e internacionais. Principais organismos emissores e estrutura.
2.2. Papel da Ordem dos Revisores Oficiais de Contas.
2.3. Obtenção da qualificação profissional.
2.4. Funções dos revisores oficiais de contas.
2.5. Formas de exercer a profissão. Situação em Portugal.
2.6. Princípios fundamentais subjacentes à profissão.
2.7. Ética e deontologia profissional. Incompatibilidades e responsabilidades dos auditores.
2.8. Interesse público da profissão e a sua supervisão.
3. COMPROMISSO E PLANEAMENTO DO TRABALHO DE AUDITORIA
3.1. Aceitação do trabalho e delimitação de responsabilidades do órgão de gestão e dos auditores. Carta de compromisso.
3.2. Diferentes fases de uma auditoria: compromisso, planeamento, execução e relato.
3.3. Importância do conhecimento da entidade e do seu meio envolvente. Compreensão dos sistemas de informação e de controlo interno.
3.4. Conceitos de materialidade e de risco e a sua influência na definição da estratégia de auditoria.
3.5. Plano global de auditoria e programas de trabalho.
3.6. Utilização do trabalho de outros auditores e peritos.
3.7. Normas nacionais e internacionais de auditoria aplicáveis.
4. CONTROLO INTERNO
4.1. Conceito de controlo interno e sua importância para o trabalho dos auditores.
4.2. Objetivos e componentes do controlo interno.
4.3. Limitações do controlo interno.
4.4. Formas de recolher e registar um sistema de controlo interno.
4.5. Aspetos especiais do controlo interno relativo aos sistemas de informação.
4.6. Fraudes e erros. Impacto para o trabalho do auditor.
4.7. Resposta ao risco de fraude e áreas onde o risco é mais elevado.
4.8. Delimitação de responsabilidades entre os Órgãos de Gestão e o Auditor.
4.9. Avaliação do sistema de controlo interno e sugestões para a sua melhoria.
4.10. Normas nacionais e internacionais de auditoria aplicáveis.
5. A PROVA DE AUDITORIA
5.1. Importância da prova em auditoria.
5.2. Credibilidade da prova.
5.3. Procedimentos para obtenção da prova.
5.4. Tipos de testes: testes de controlo e procedimentos substantivos.
5.5. Seleção de amostras em auditoria. Importância e principais aspetos a considerar.
5.6. Casos particulares: saldos de abertura nas primeiras auditorias e estimativas contabilísticas.
5.7. Documentação da prova. Conceito, importância e organização.
5.8. Normas nacionais e internacionais de auditoria aplicáveis.
6. AUDITORIA ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS E OUTROS DOCUMENTOS DE PRESTAÇÃO DE CONTAS
A abordagem a efetuar para cada uma das áreas envolve os pontos seguintes:
a) Medidas de controlo interno.
b) Enquadramento no Código das sociedades comerciais, quando aplicável.
c) Objetivos e procedimentos de auditoria.
d) Programa de auditoria e principais mapas de trabalho.
Áreas a abordar:
6.1. Meios financeiros líquidos.
6.2. Compras de bens e serviços, pessoal e dívidas a pagar.
6.3. Inventários e custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas.
6.4. Ativos fixos tangíveis, ativos intangíveis e propriedades de investimento.
6.5. Investimentos financeiros.
7. ASPECTOS DE NATUREZA CONTABILÍSTICA A CONSIDERAR NA AUDITORIA ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS E OUTROS DOCUMENTOS DE PRESTAÇÃO DE CONTAS
7.1. Meios financeiros líquidos.
7.2. Compras de bens e serviços, pessoal e dívidas a pagar.
7.3. Inventários e custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas.
7.4. Ativos fixos tangíveis, ativos intangíveis e propriedades de investimento.
7.5. Investimentos financeiros.
Metodologia de avaliação
A avaliação contínua será a média de 2 testes intercalares e de 1 prova escrita individual complementar (com mínimo de 7 val).
Os alunos não aprovados na avaliação contínua fazem um exame escrito, que abrange as diversas componentes do programa.
Bibliografia
- Baptista da Costa, C. (2017). Auditoria Financeira - Teoria e Prática. Lisboa: Rei dos Livros
- Correia Alves, G. e Baptista da Costa, C. (2011). Casos Práticos de Auditoria Financeira. Lisboa: Rei dos Livros
- IFAC, I. (2014). Handbook of International Auditing, Assurance and Ethics Pronouncements. New York: IFAC
Método de Ensino
Aulas teóricas expositivas, onde se descreve e exemplifica a aplicação dos princípios fundamentais.
Aulas práticas, onde se propõe a resolução de casos práticos.
Software utilizado nas aulas
Não aplicável.