Publicação em Diário da República: Despacho nº 9982/2016 - 05/08/2016
4 ECTS; 1º Ano, 2º Semestre, 15,0 T + 30,0 TP + 2,0 OT , Cód. 3380410.
Docente(s)
- Maria João Cassis Valadas Revez (2)
(1) Docente Responsável
(2) Docente que lecciona
Pré-requisitos
Objetivos
Dotar os alunos de bases teóricas e metodológicas que lhes permitam:
- abordar criticamente os objectos de conservação e estabelecer protocolos de intervenção fundamentados e consistentes
- dialogar de forma sustentada e inclusiva com os diversos intervenientes nas tomadas de decisão em património
Programa
1. Conceitos fundamentais do pensamento contemporâneo em Conservação
1.1. O é a Conservação hoje? Existe uma teoria contemporânea da conservação? O que se conserva?
1.2. Definição de Conservação e Conceitos-chave: significância/valores; autenticidade; integridade.
1.3. Sistemas de (avaliação de) valores: Riegl; Burra & J.S. Kerr; GCI. Applebaum; Significance 2.0; J. A.-Smith.
1.4. Como se conserva? Princípios éticos actuais: compatibilidade (não-nocividade + durabilidade); intervenção mínima; reversibilidade retratabilidade removabilidade; discernibilidade; sustentabilidade; interdisciplinaridade; intersubjectividade.
1.5. Âmbito e aplicabilidade dos princípios éticos; a ética adaptativa de S. Muñoz Viñas.
2. Metodologias de apoio à tomada de decisão/planeamento de intervenções de CR
2.1. Património móvel e integrado B. Applebaum e a Metodologia de Tratamentos de Conservação;
2.2. Património móvel e colecções Significance 2.0;
2.3. Património construído A metodologia da Carta de Burra e do Plano de Conservação de J.S. Kerr;
2.4. Património construído e arqueológico Martha Demas/Getty Conservation Institute; Historic England;
2.5. Arte contemporânea Modelo SBMK/ICN;
2.6. Património etnográfico M. Clavir; F. Matero; & J. Janowski;
2.7. Património vivo ICCROM e I. Poulious.
3. Influências externas que têm moldado a forma de conservar e de pensar a Conservação
3.1. a sustentabilidade e o think green;
3.2. a UNESCO, o turismo cultural e as suas consequências na conservação;
3.4. O debate público de intervenções e as suas consequências.
Metodologia de avaliação
Aulas de presença obrigatória.
Aprovação através de avaliação contínua ou em exame.
Avaliação contínua consta de participação nas aulas (20%)
e trabalho de investigação escrito (80%). Dispensa de exame
quem tiver média de 10 na avaliação contínua.
Bibliografia
- Appelbaum, B. (2007). Conservation Treatment Methodology. Oxford: Butterworth-Heinemann
- Heritage, E. (0). Conservation principles, Policies and Guidance. Acedido em 2 de fevereiro de 2017 em https://content.historicengland.org.uk/images-books/publications/conservation-principles-sustainable-management-historic-environment/conservationprinciplespoliciesguidanceapr08web.pdf/
- ICOMOS, A. (0). The Burra Charter: The Australia ICOMOS Charter for Places of Cultural Significance (including Practice Notes)). Acedido em 2 de janeiro de 2017 em http://australia.icomos.org/wp-content/uploads/The-Burra-Charter-2013-Adopted-31.10.2013.pdf
- Muñoz Viñas, S. (2005). Contemporary Theory of Conservation. Londres: Routledge
Método de Ensino
Aulas T e TP com exposição e exemplificação dos conteúdos programáticos, recorrendo a casos concretos e debates que facilitem a assimilação dos conteúdos. Apresentação de casos práticos pelos alunos que reflictam as problemáticas abordadas.
Software utilizado nas aulas