4 ECTS; 3º Ano, 2º Semestre, 30,0 T + 15,0 TP + 2,0 OT , Cód. 938039.
Docente(s)
- Fernando Sanchez Salvador (2)
(1) Docente Responsável
(2) Docente que lecciona
Pré-requisitos
Não aplicável.
Objetivos
Compreender a evolução da CR ao longo da história; Viollet-le-Duc e John Ruskin no Séc. XIX, modernas teorias de Camilo Boito, Giovannoni e Césare Brandi.Recentes autores contemporâneos. Conhecer e cumprir os princípios éticos e o código deontológico.Saber decidir quando,como até que ponto intervir.
Programa
Resumo das intervenções sobre obras de arte antes de um conceito de restauro. O Séc. XIX; primeiras teorias e critérios de intervenção O restauro estilístico de Viollet-le-Duc; John Ruskin e o movimento anti-restauro. Modernas teorias e critérios: Camilo Boito e Giovannoni. Brandi e o Restauro Crítico. A evolução em Portugal o séc. XIX; do museu de Belas Artes aos nossos dias. A actuação da DGEMN. A conservação integral.
1.Património, conservação e restauro. Noções prévias e conceitos.
2.Património e Monumento, da evolução no tempo ao conceito de bem cultural. Como nasce a cultura da conservação e restauro
3.As intervenções sobre as obras de arte. Escultura e pintura.Tratados, e teorias da antiguidade ao séc. XIX. As primeiras teorias e critérios de intervenção e a sua génese.
4.Teorias da intervenção arquitectónica. Restauro científico e restauro critico. Abordagens ao objecto artístico. Respeito do ponto de vista material e imaterial, materiais originais. Conceito de compatibilidade, autenticidade e irreversibilidade. Cesare Brandi e a Teoria do Restauro.
5.História do Restauro em Portugal-1ª República
6.História e Teoria do Restauro e da Conservação em Portugal. Dimensão cultural. Exemplos
7.O restauro em Portugal séculos XIX e XX. Extinção das ordens religiosas e a defesa do património português (D. Fernando II, Almeida Garrett, Mousinho de Albuquerque, Alexandre Herculano, Ramalho Ortigão).
8.A oficina do museu de arte antiga e o Instituto José Figueiredo. A criação da DGEMN, as suas intervenções, e as suas publicações de divulgação.
9.Conservação preventiva. O Conservador Restaurador, formação, funções, atribuições na lei.
10.Princípios éticos e deontológicos do conservador restaurador, recomendações de organismos internacionais (ECCO). Organismos internacionais, nacionais e a tutela do património, da
conservação e do restauro.
11.Conservação integral. Novas Teorias da conservação e restauro- S.Muñoz Viñas. Exemplos
12.A interdisciplinaridade e a pluridisciplinaridade. A arqueologia da arquitectura.
Metodologia de avaliação
Avaliação contínua: Trabalhos temáticos intercalares, participação
nas aulas e prova escrita. Frequências e avaliação final: Prova escrita de exame.
Bibliografia
- Brandi, C. (1988). A Teoria de la Restauración. Madrid: Alianza Editorial
- Gonzales-Varas, I. (2000). Conservación de benes culturales-Teoria, história, principios e normas. Madrid: Ediciones Cátedra
- Martinez-Justícia, M. (2001). História y Teoria de la Conservación e Restauración Artistica. Madrid: Editorial Tecnos
- Neto, M. (1997). James Murphy e o restauro do Mosteiro de Santa Maria da Vitória. Lisboa: Edtorial Estampa
Método de Ensino
Aulas teóricas e teórico-práticas recorrendo ao método expositivo
com apoio de equipamento audiovisual. Apresentação de exemplos, em aula, e discussão de casos com diferentes critérios
de intervenção. Discussão de artigos e outras publicações.
Software utilizado nas aulas
Não aplicável.